quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Lanceiros Negros, o preço da Liberdade é um documentário concebido para promover a discussão sobre a participação X utilização dos negros escravos na Revolução Farroupilha. Confronta as duas vertentes históricas sobre a Batalha de Porongos X Massacre de Porongos. Tem como pano de fundo o próprio negro que,seduzido pelo sonho de liberdade, acabou formando um dos mais bravos regimentos da revolução. Apresenta questionamentos sobre a liberdade de escolha dos escravos em engajar ou não nas tropas farrapas, em possuir ou não um “ideal farroupilha” e discute o pensamento abolicionista da República Riograndense.
PROJETO LANCEIROS NEGROS- O PREÇO DA LIBERDADE- COMPARTILHA ATIVIDADES DE OFICINAS DE COMUNICAÇÃO E ARTE
Ação integrada com o Ponto de Leitura MOVIMENTAÇÃO e com as iniciativas do Prêmio Cultura Viva do Ministério da Cultura
O Conselho Curador da ONG MOVIMENTAÇÃO informa que através da fusão e integração de seus projetos acerca das atividades compartilhadas de oficinas de comunicação e arte, o Projeto Documentário “Lanceiros Negros O preço da liberdade” passa a integrar de forma atuante na construção, valorização, inclusão e divulgação dessas oficinas.
Oficinas de Arte-educação: Comunicação e Arte com inclusão digital, – atividades literárias de fomento a leitura: – hora do conto – contação de história (com atividades lúdicas) – construção do “livro memória” – jornal comunitário – rádio escola, – desenho livre – grafitti, – teatro – dança de rua – capoeira, – iniciação musical: – flauta doce – violino – percussão, passam a fazer parte do corpo do projeto Lanceiros Negros o preço da liberdade como atividades de contrapartida oferecidas e trabalhadas desde já.
Todas as oficinas estão alicerçadas no Ponto de Leitura MOVIMENTAÇÃO – iniciativa selecionada pela Fundação Biblioteca Nacional – I Concurso – Edição Machado de Assis, Ação Griô e o Prêmio Cultura Viva com as iniciativas da Caravana da Restauração Social da ONG MOVIMENTAÇÃO.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
DOCUMENTÁRIO LANCEIROS NEGROS - O PREÇO DA LIBERDADE - COMEÇA A GANHAR VIDA PRÓPRIA.
LANCEIROS NEGROS NA LEI ROUANET
quarta-feira, 10 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Jornal ÌROHÍN publica matéria sobre o documentário "Lanceiros Negros" (22.05.2009)
DOCUMENTÁRIO
2- Abrir a discussão sobre “a traição” ocorrida que dizimou o corpo de Lanceiros e soldados negros. Um ponto obscuro da história rio-grandense e brasileira.
3- Mostrar que este episódio e seus desdobramentos acabaram colocando em suspeição a verdadeira intenção abolicionista dos comandantes farrapos, evidenciando sua divisão entre escravistas e abolicionistas.
4-Confrontar as diferentes versões sobre esse momento histórico que culminou com a morte de centenas de soldados negros.
5- A partir do fim da guerra, comparar aquilo que foi “destinado” aos diferentes protagonistas da revolução: Imperiais, Farroupilhas e soldados negros.
6- Indiretamente apresentar aspectos da questão racial naquele momento histórico.
7-Oportunizar aos afros descendentes rio-grandenses e brasileiros e a toda sociedade, o acesso ao verdadeiro protagonismo do negro na história da Revolução Farroupilha.
9-Criar um recorte importante da Revolução rio-grandense e disponibilizá-lo ao maior número de pessoas possível.
10-Tornar-se ferramenta prática, em consonância com a Lei 10.639/03, ainda com escassez de material de caráter didático-pedagógico.
Gerar discussão interna e externa sobre o tema;
Resgatar a participação dos afro-brasileiros na história e identidade do Estado;
Despertar o papel sócio cultural de cada cidadão, como multiplicador, na busca da melhoria histórica;
Contribuir para a valorização e auto-estima de toda etnia negra dentro e fora do Estado;
Contribuir para que a sociedade brasileira reconheça sua história como elemento formador da mesma;
Incentivar a comunidade escolar a produzir e refletir sobre a temática proposta gerando formadores de opinião;
Gerar sensibilidade por parte de professores e alunos quanto à complementação da história;
Valorizar a cultura africana e afro-brasileira, ajudando a reduzir a invisibilidade do fato histórico principalmente nas escolas;
Priorizar a importância, sobretudo nos processos formativos, a discussão dos resultados dessa pesquisa.
“O que nos faz semelhantes ou mais humanos são as diferenças.” (Nilma Lina Gomes)
Caio Batista. Roteirista e diretor.
Patrícia Brito. Produtora executiva.
História e Cultura Afro-Brasileira incluidas no currículo oficial da Rede de Ensino.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
L EI N o 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Mensagem de veto
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-
A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o
estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura
negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à
História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados
no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação
Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional
da Consciência Negra’."
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 10.1.2003